segunda-feira, 14 de maio de 2012

Slackline – Um ponto de vista fisioterapeutico - BY nerea



  • Repare na foto acima, mas não nas tatuagens da moça. Ao falar de slackline o contato do pé na fita é esse. É necessário ter muito controle sobre os pés, e é aqui que começamos a falar de fisioterapia.
A necessidade de um bom controle nos pés é parte essencial para um ter uma boa desenvoltura na fita. Para adquirir esse controle é essencial que a pessoa pratique, lógico, mas que tenha força, controle e consciência corporal.
Tudo isso é essencial na reabilitação fisioterapeutica.
Sendo um pouco mais holístico, a segunda foto, separei alguns itens a mais que podem, e devem, ser sempre considerados na reabilitação.


Vamos aos números:
1 – Braços – O movimento dos braços, durante a prática do slackline, é essencial, para fazer o pêndulo do corpo, deslocando o centro de gravidade latero-lateralmente. Com isso desenvolve-se uma boa amplitude de movimento e boa resistência muscular da região. Para um treino mais específico, é possivel, por exemplo, realizar flexão de braço na linha, o que é muito difícil, e trabalha bem a força da cintura escapular.
2 – Coluna – A coluna funciona como o eixo central do corpo, e para você conseguir se sustentar na fita, precisa de uma boa musculatura. Só o fato de treinar já vai trabalhar toda a musculatura, tanto profunda como superficial. O diferencial é que o balanço latero-lateral fará com que você trabalhe a musculatura tanto em fase excêntrica como concêntrica. Isso várias vezes por minuto. Muito eficiente.
3 – Abdominais – Trabalham em sincronia com a coluna, ajudando na sustentação e equilíbrio do corpo em cima da fita. Também muito utilizado para a auxiliar o diafragma, na respiração,.
4 – Pernas – Concentram a maior parte do esforço muscular durante a prática do slackline. Podemos trabalhar muito equilíbrio, alongamento, coordenação, força e resistência, isso tudo sem ter que fazer muito esforço, só de tentar cruzar a fita já está acontecendo. Caso treine um pouco mais, é possível realizar saltos e muitas manobras, que vão precisar das pernas para realiza-las. Com os membros inferiores fortalecidos haverá a estabilização da coluna, o que por consequencia, trará vários benefícios para pacientes com dores lombares.
5 – Pés – Sem eles é impossível praticar. Tudo o que foi visto antes vale também para o pé. O interessante seria uma pesquisa para ver pessoas com pé chato, se melhorariam essa condição. Alguém se habilita???
6 – Coordenação – Equilíbrio – O que é comumente chamado no meio fisioterápico de “propriocepção”. A capacidade de saber e coordenar seu corpo pelo espaço. Tudo isso pode ser treinado em cima da fita, e lembre-se, não é só ficar em pé. Sentar, ajoelhar, deitar ( supino ou prono ) e muitos outros exercícios podem ser desenvolvidos na companhia de um fisioterapeuta. Só basta uma coisa:
IMAGINAÇÃO.
Por isso que gosto de considerar essa atividade mais prazerosa que o pilates. Mas só uma opnião pessoal
Desvantagens:
1 – Como todo esporte pode ocorrer algum tipo de acidente durante a travessia da fita. Por isso acostume-se a cair.
2 – Como é normalmente praticado na praia, é tempo dependente, ficando inviável a prático na chuva.

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